Na etapa 2 do exercício com Legos foi explorada a relação de tensão entre volumes. Deveríamos criar uma figura vazada com superfície interna lisa e outra figura compacta e explorar a interação entre esses dois volumes. É interessante notar como o deslocamento vertical da figura vazada sobre a figura compacta vai alterando a percepção e sensação que o observador tem sobre a estrutura.
Em todas as situações a interação entre as figuras apresentou uma sensação de desequilíbrio, apesar de esse desequilíbrio apresentar diferentes consequências na percepção de quem observa o sólido.
ETAPA 3: tensão entre planos e volumes
Nesta etapa deveríamos prosseguir com a ideia de relação de tensão entre volumes, mas agora adicionando um plano para observar a interação entre as figuras.
Usei essa adição do plano para explorar tanto a relação de cobertura quanto a relação de base.
Nas situações iniciais, é onde a estrutura apresenta um maior volume condensado em somente uma de suas extremidades, dando, novamente, noção de instabilidade. Na situação central é onde encontramos o maior equilíbrio entre o plano (tanto como base quanto como cobertura) e o sólido vazado. Nas últimas situações podemos observar que somente ao adicionar o plano já é possível obter uma melhor noção de equilíbrio e proporção na estrutura em comparação ao exercício anterior.
Encontrei inclusive um exemplo de construção que também trabalha com essa ideia de cobertura e base interagindo com um sólido central, que é o Emu Bay House, do arquiteto Max Pritchard, localizado na Austrália.
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